A depressão deveria estar inserida nas grandes campanhas nacionais, como observamos com o câncer de mama, a aids, o autismo, o câncer de próstata etc.
Cadê a fitinha preta de apoio ao deprimido? Particularmente acredito que essa falta de apoio existe por conta do estigma que é associado a depressão pelo público leigo e também por uma pequena parcela de profissionais da área da saúde mental, que ainda veem a depressão como fraqueza ou falha de caráter. Essa é a parte mais cruel dessa doença.
"As pessoas com depressão, em sua maioria, sentem-se envergonhadas e constrangidas por sua condição, o que faz com que a doença adquira caráter silencioso."
Saibam que há possibilidades além do horizonte.
A solução é ter coragem de dizer SIM para a doença e buscar ajuda para encará-la de frente.
O tratamento adequado e uma rede de apoio é a única maneira de evitar mais prejuízos na vida pessoal, profissional e financeira.
Depressão x Euforia ou mania
A principal característica é a mudança de humor.
Na depressão os sintomas mais comuns são:
Tristeza e pesar, perda de interesse em atividades agradáveis, insônia ou sono em excesso, pensamentos obsessivos com humor pessimista, desesperança e impotência, choro constante, perda de energia e muito cansaço, emoções apáticas ou intensa irritabilidade, dificuldade de concentração e memorização, perda de autoestima redução ou perda do desejo sexual e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
Na Euforia contraria à depressão fica evidente um aumento de energia, sensualidade, autoconfiança, a alegria anormal e um humor exageradamente animado, expansivo e irritado, aumento da autoestima, desconhecem limites a situações de perigo físico, delírios com ideias de grandeza e poder.
É comum a pessoa se sentir incansável, Geralmente gasta dinheiro de maneira exacerbada, toma decisões precipitadas, e tem ideias que resultam em complicações, prejuízos financeiros, brigas constantes, até promiscuidade.
Abuso de álcool e drogas, falta de discernimento, irritabilidade exagerada, libido exagerada.
Importante prevenir o agravamento natural da doença para ajudar a o risco de suicídio que é muito comum nesse tipo de depressão.
Terapia Online
Você tem o desejo de iniciar terapia online?
A terapia online é um modo acessível e conveniente de cuidar da saúde mental.
O atendimento online proporciona flexibilidade. As sessões podem ser agendadas em horários que melhor se adequem à rotina do paciente, eliminando a necessidade de deslocamento e economizando tempo.
Oferecemos uma abordagem flexível e conveniente para o tratamento da saúde mental, adaptada às necessidades individuais de nossos clientes.
A terapia online pode ajudar o paciente a se sentir mais à vontade para expressar seus sentimentos e pensamentos, criando um espaço seguro para o autoconhecimento e o crescimento pessoal.
Atendimentos:
- Dificuldades de sentir as próprias emoções, estado de embotamento ou apatia emocional.
- Desequilibrio emocionalmente, irritabilidade constante ou hipersensibilidade.
- Distorção da realidade, imaginação negativa ou fuga por mentiras e devaneios.
- Excesso de medos, do abandono, do futuro, de rejeição, de perder as forças e não conquistar nada.
- Dificuldades de criar laços afetivos. Baixa autoestima com sentimentos de culpa, vergonha e sensação de ser inadequado.
- Atendimento as vitimas de abusos por pessoas com transtorno narcisista.
- Transtornos depressivos, ansiosos, dissociativo, compulsivos.
- Transtorno de estresse pós-traumático por separação.
- Processo de lutos.
Vítimas de pais e parceiros narcisistas.
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Se você percebe ser filho ou parceiro de narcisistas certamente sente que embora realize muitos esforços em sua vida mas algo "bloqueia" sua realização pessoal ou profissional.
As sequelas causadas por abusos narcisicos causam bloqueios inconscientes. Se você não tratar as marcas do abuso narcisista, esse bloqueio pode durar décadas com consequências de transtornos depressivos, ansiosos, despersonalização e em casos mais graves o suicídio.
Se você apresenta esses mecanismos de defessa, então está na hora de pedir ajuda.
Baixa auto-estima com sentimento de culpa, vergonha e sesação de ser inadequado.
Dificuldade de harmonizar as emoções, hipersensibilidade que parece ser incontrolável e leva tempo para se recuperar após momentos de estresse.
Excesso de medos, do futuro, de abandono, de rejeição, de perder as forças, de nunca conseguir realização.
Dificuldade em sentir as próprias emoções, uma apatia, embotamento emocional, respostas emocionais atrasadas, ausência de resposta emocional.
Dificuldade para construir laços afetivos, vive nos extremos entre confiança e desconfiança, se defende demais ou extravassa suas emoções nos outros.
Distorção da realidade, pensamentos pessimistas e catastróficos, negação, mentir, inveja, viver no mundo do devaneios.
Importante é reconhecer os esquemas relacionais, co-dependência e buscar ajuda para restaurar a sanidade mental.
A solução é se reconectar com sua própria percepção da realidade, ganhar consciência da programação psicológica instalada e seguir o processo único de individuação.
Psicoterapia para adultos e adolescentes.
Transtornos de depressão, ansiedade, comportamento dissociativos e destrutivos.
Situações de estresse pós-traumáticos por separação.
Na psicoterapia são analisadas, além da história de vida, todas as emoções vivenciadas entre uma e outra sessão terapêutica, com o intuito de reconhecimento dos afetos desencadeadores. Com isso, é possível o reconhecimento da presença dos complexos, que interferem autônoma e compulsoriamente, na vida das pessoas, ocupando espaço da consciência do ego. Os complexos, quando constelados, adulteram todo o esquema corporal, a expressão verbal e a estrutura racional, alterando as funções de pensar, sentir, perceber e intuir, transformando as características da personalidade.
A isso associamos as produções oníricas, com toda a sua complexidade arquetípica, simbólica e, na maioria das vezes, surreal, porque os sonhos possibilitam a abordagem mais direta ao inconsciente, assim como as coincidências significativas, sem justificativas e correlações com o tempo e o espaço, que chamamos de sincronicidade. Além disso, trabalha todos os sintomas de adoecimento que podem estar manifestados no corpo físico, nos comportamentos e atitudes, interferindo em todas as relações interpessoais do analisando.
Luto
Aceitar o real nem sempre é fácil, principalmente quando a realidade pede que se aceite a perda daquele que amamos. Em um processo complexo, o luto pede esta aceitação da realidade para viabilizar sua elaboração, resignificando o conceito de amor. Uma intensa jornada se inicia, é necessário o desapego daquele que a morte retirou do convívio. O psiquiatra britânico Colin M. Parkes (1998) define como traços característicos dos processos de luto a procura, o alívio, a raiva e a culpa.
O psiquiatra Carl Jung equipara a vida, em seu processo natural, ao percurso do sol. Em seu surgimento, ele cresce no horizonte e chega no seu pico ao meio-dia, passando a uma curva descendente até́ o final da tarde, quando morre. A vida humana teria este mesmo caminho: crescimento, expansão e amadurecimento. Na metade da vida, obrigatoriamente, estaríamos nos dirigindo ao fim. A morte deveria ser nossa meta a partir desta fase e, por tal motivo, Jung coloca que só́ permanece realmente vivo quem estiver disposto a morrer com vida. E talvez esse seja o maior ensinamento do amor: poder suportar um silêncio sem resposta presente na perda, um silêncio
Mulheres com transtornos depressivos
A Depressão feminina tem raízes ancestrais profundas que atravessam gerações.
Nascemos de mães reprimidas ao longo de gerações e gerações de mulheres mais reprimidas, rigidas, congeladas, duras, paralisadas, incapazes de tocar e muito menos acariciar suas filhas.
As filhas não são embaladas por suas mães, porque elas não foram embaladas por suas avós e assim gerações e gerações de mulheres que perderam sua brandura feminina.
Mulheres, com séculos de patriarcado nas costas, afastadas da sintonia interior.
O instinto materno se esconde atrás da depressão e isso compromete a qualidade da maternagem recebida por sua filha.
“Cada criança não tocada por sua mãe é uma criança que servirá à roda da indiferença, à guerra e à submissão de uns pelos outros.” Gutman
Reconhecer a maquinária de repetições de dores ancestrais é um processo terapêutico libertador.
Nos meus atendimentos com adolescente percebo que o adolescente considerado difícil está em ressonância com outra pessoa de sua família, pode estar enredado em suas deficiências, seus vícios e suas doenças. Vejo o significado disso em sua alma e olho junto com ele para a pessoa da família que quer ser acolhida. Vou com ele por um certo caminho. Nesse caminho, ele se sente seguro comigo e então abre-se para expressar suas emoções dolorosas e também sua singularidade.
De modo geral considera-se que a puberdade abrange o período dos 12 aos 14 anos, a adolescência propriamente dita, dos 15 aos 17 anos e adolescência tardia, dos 18 aos 21 anos, cada uma delas com suas características próprias e específicas. Esse momento é carregado de preocupações devido alguns conflitos com os pais, auto-estima sempre instável, transtornos alimentares (a obesidade, bulimia e anorexia nervosas), somatizações, algumas formas de transtornos neuróticos, transtornos de conduta, drogadição e de depressão, em casos mais extremos, com o comedimento de suicídios, diretos ou por meios indiretos. É necessário também levar em conta as evidentes transformações físicas e hormonais que se apoderam de seu corpo biológico. Tal fato determina uma certa confusão pela perda do que lhe é familiar, pela angústia do surgimento do desconhecido, a ambiguidade na passagem da identidade de criança para a de adulto, a sua auto-imagem corporal e psicológica. É comum pais e professores não estarem preparados para receber a demanda de projeções que são feitas pelo adolescente, então a falta de compreensão, pode levar a julgamentos e a retaliações que com o tempo provocam afastamento físico e emocional com consequências dolorosas no próprio adolescente e por fim a perda do vínculo afetivo com a família.
A terapia com mulheres tem o objetivo de autoempoderamento, autoconhecimento e autoestima.
As mulheres frequentemente enfrentam estereótipos e a hiperssexualização, originando traumas que ao longo da vida se manifestam como feridas profundas, moldando pensamentos e ações.
Quando uma mulher entra no cativeiro, ela sofre de perda de decisão, confusão mental, tédio, depressão simples e súbitas crises de ansiedade que são semelhantes aos sintomas que os animais apresentam quando estão atordoados pelo cativeiro, o processo pelo qual as meninas são ensinadas a se comportar e ser bem educada demais, seus instintos naturais caem nas trevas do seu inconsciente mais profundo, ela está com seus instintos prejudicados. O que deveria vir naturalmente acaba não vindo ou vem só depois de muito esforço, muitos empurrões, muita racionalização e lutas consigo mesma.
Às vezes o cativeiro pode estar no excesso de algo que a mulher ainda realiza, embora esteja cansada e sem forças espirituais e psíquicas para transformar sua realidade.